| A reunião entre membros da CPMI dos Correios e líderes partidários no gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), depois que o PT apresentou um relatório paralelo ao do relator da comissão, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR) – o objetivo do encontro foi chegar a um acordo para a votação do relatório final apresentado por Serraglio |
| Segundo O Estado de S. Paulo, no encontro foi designado um grupo de 6 parlamentares para propor alterações no parecer de Serraglio. "A pior coisa que pode acontecer é a CPMI dos Correios acabar sem a aprovação de um relatório final", disse Renan antes da reunião. Ao final da reunião, ficou decidido que o PT poderá desistir do relatório que apresentou e negociar pontos de entendimento no texto de Serraglio. "Demos um passo importante para a condução de um relatório único", disse depois do encontro o deputado Maurício Rands (PT-PE), co-autor do parecer paralelo apresentado pelos petistas. Entre os principais pontos do relatório apresentado pelo PT está a negação de que houve o esquema do "mensalão", como afirma o parecer final do relator. "O relatório não apresenta provas que indiquem a existência do mensalão. Utilizou-se o relator de ilações, estranhezas, suspeitas para chegar a conclusões sem base nos fatos", diz o texto petista. O partido diz que o que houve foi formação de caixa 2. O substitutivo do PT também retirou os pedidos de indiciamento dos ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken, além do ex-presidente do partido José Genoino. No parecer, o partido pede apenas que o Ministério Público os investigue. Serraglio, porém, disse que não irá retirar o termo mensalão de seu parecer. A votação do relatório final está marcada para esta quarta-feira. |
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