| A ordem do dia expedida pelo comandante do Exército, general Francisco Albuquerque, na sexta-feira, aniversário do golpe militar de 1964, na qual diz que a ditadura "é memória, dignificado à época pelo incontestável apoio popular, e une-se, vigorosamente, aos demais acontecimentos vividos, para alicerçar, em cada brasileiro, a convicção perene de que preservar a democracia é dever nacional" |
| O documento ainda diz que o Exército "orgulha-se do passado porque nele os valores e postulados da instituição, que se confundem com os da própria nação brasileira, nasceram e se consolidaram". Em entrevista, o novo ministro da Defesa, Waldir Pires, disse, referindo-se à ditadura militar, que "equívocos fazem parte da História". Sobre a nota de Albuquerque, disse que respeita "a opinião de cada um" e que "o que temos que garantir com as Forças Armadas é a soberania". Em entrevista ao Estado de S. Paulo de domingo, Albuquerque afirmou que houve "deturpação" na interpretação do documento. "Não estão querendo entender a nota. Não falamos só de 31 de março. Falamos da História. A nota é clara. É de integração, de união, de busca de conciliação da sociedade. Enaltecendo a democracia", disse. Albuquerque já havia se envolvido em polêmica em 1º de março, quando foi acusado de atrasar um vôo comercial da TAM para que pudesse embarcar, junto de sua mulher, para Brasília – 2 pessoas tiveram que deixar a aeronave para que o casal embarcasse. |
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